Entre o real e o imaginário
Milimetricamente potente,
Uma onda de desejo se instala.
Calafrios em um corpo quente,
Um Cheiro de fêmea se exala.
A vontade de ter o corpo invadido,
Tocado, acariciado...
Beijado, entorpecido,
Consentido violado...
Um querer incontido...
De fazer amor,
De ter seu corpo em mim envolvido...
De me entregar a esse torpor.
De olhos fechados só o necessário,
O corpo flutua de prazer,
Ora real, ora imaginário...
Entregue ao que você quiser de mim fazer.
Ora imaginário, ora real...
Todos os sentidos aflorados!
Num êxtase sobrenatural,
Entregue, corpo trêmulo e suado.
Respiração ofegante,
Boca seca, coração acelerado,
Inconsciente por um breve instante.
O amor se faz ,por você embriagado.
Marina Branquinho